sou uma senhora de comportamento inabitual
mas desde menina mora em mim uma velha, razinza,
saída das entranhas do tempo
que me lembra que mais que a idade,
habita em mim o ancestral
com a senhora, decerto, não me entendo:
quer de mim coisas que não sei fingir.
com a velha, porém, é mais certo:
quando chega, eu me aquieto,
espero ela dormir e arquiteto
um jeito dela escapulir...
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