disse o preto velho:
"a gente planta o que colhe"
ao invés de
"a gente colhe o que planta".
e é com esse enigma
que adentro o ano.
sem muitos planos,
mas com confiança tanta.
talvez como quem se recolhe -
mas não se encolhe, se adianta.
e de onde quer que eu veja,
possa também como quem preveja,
retificar o que eu mesma já disse:
"a cada um conforme o que deseja
- e o que aguenta".
porque o que a gente tenta
tenta
tenta
uma hora passa de madeira solta
a ser o banco
onde a gente
senta.
oxalá!