hoje sem querer (ou por querer)
me deparei com a saudade de você –
e disse pra ela:
— venha, minha
amiga, pode se achegar
sem
mais lamento ou preconceito!
venha,
pra tomar um cafézim com bolo
e
conversar direito!
venha,
minha saudade,
que
a gente pode se achegar de verdade
mesmo
àquilo de que inicialmente
se
tem medo!...
e aí, sem mais nem menos,
ela se foi.
(será que a saudade
só faz casa na gente
enquanto dói?...)