eu me
contento em ser teu porto seguro.
eu sei
que para mim sempre voltas.
mas sei
que não é para mim que voltas
porque
eu, de mim, nunca te expulsei.
ao que
voltas, quando voltas,
é para
ti.
e por
isso eu permaneço calma e aqui,
com o
cuidado de quem pisa em terras estrangeiras:
porque
sou um porto seguro também para mim,
a
despeito das tuas voltas ligeiras...
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