da
minha janela eu vejo o tempo:
ora o
céu azul, ora a chuva e o vento...
da
minha janela eu adivinho o tempo
de
tanto tempo observando
o que
ele leva e traz
independente
daquilo que me dá contento.
assim
é.
assim
paro.
contemplando
o tempo da minha janela
assumo
e reparo
os
tempos da alma
— que
outros não são
senão
aqueles
para o
que me
preparo.
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