segunda-feira, 8 de julho de 2013

apenas quando sendo... (da série: amores presentes)

...e porque somos tant@s em cada gesto
e porque cada gesto traz os gestos de toda humanidade
e porque toda humanidade é feita das muitas singularidades
e porque cada singularidade encerra em si a essência do universo,
eu me dirijo a ti
e te aceito como és
e me ofereço como sou.
sem máscaras nem medos,
posso enfim pronunciar a
palavra: amor.
porque a vida toda
e toda a morte que a perpassou
me trouxe até aqui:
pequena/grande
sábia/ignorante
palavra/mudez
plena/nudez.
e porque nada disso
diz de todo o risco
que corremos,
eu me entrego
ao que somos
e ao que ainda seremos:
sós
nós
na eterna tessitura
do que é
apenas
quando
sendo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário