um dia deverei deixar
essa roupa que é meu corpo.
essa roupa que cresce,
muda e se esquece,
gera, adoece e se cura,
vive, vigora e fenece -
essa roupa que é
sábia e maluca.
como será no dia da
libertação?
como será ser
sem aquilo em que por décadas
o meu ser se reconhece?
como será?...
(bendita seja, então, a vez
em que chegar a hora
dessa nudez.)
belissima tua pagina. venha me conhecer tb. um cheiro de flor de baunilha. carinhosamente RAZANI SHAMIR
ResponderExcluiragradecida, razanil. agora estou com pouco acesso à net, mas assim que puder, retribuo a visita. abraço grande!
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