pra
mim,
tudo
se justificava pelo meu “amor”:
o
ciúme, a posse, a dor...
pra
mim,
mais
importante que tudo
era
o que hoje me parece absurdo:
chamar
o medo de amor.
até
que um dia vem a primavera.
e
aquele inverno que habita a gente
de
repente começa a degelar...
é
preciso ter paciência.
talvez
até ler o livro de jó.
é
preciso não querer
que
a nossa querência
vire
o centro do mundo
ou
algo de que se tenha dó.
é
preciso ter paciência
e
plantar novas formas de amar.
quem
sabe um dia a gente colhe
mais
sorrisos que chorar?...
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