“(...)
O que chamamos de errado e mau é, na realidade, o bem fora do seu lugar e,
portanto, é uma questão totalmente relativa.”
(Edward Bach in “Os Remédios Florais do Dr. Bach
incluindo Cura-te a ti mesmo – uma explicação sobre a causa real e a cura das
doenças”, Ed.Pensamento: São Paulo, 1990, p.33, cap.IV)
“Se
a crueldade ou o ódio impede-nos de avançar em nosso caminho, lembremos que o
Amor é a base da Criação, que em cada alma viva há algum bem, e que no melhor
de nós existe algum mal. Buscando o bem nas outras pessoas, mesmo naquelas que
a princípio nos ofendem, aprenderemos a desenvolver, se nada mais, alguma
compaixão para com elas e a esperar que encontrem caminhos melhores; então
segue-se que a vontade de ajudá-los a se reerguerem despertará. A maior
conquista de todos será sempre através do amor e da bondade, e quando tivermos
desenvolvido suficientemente essas duas qualidades, nada será capaz de nos
atacar, já que teremos compaixão e não ofereceremos resistência; pois,
repetindo, segundo a lei de causa e efeito, é a resistência que causa o dano.
Nosso objetivo nesta vida é obedecer os desígnios de nosso Eu Superior, sem nos
deixarmos deter pelas influências dos outros, e isto só pode ser conseguido se
seguirmos calmamente nosso caminho e, ao mesmo tempo, se nunca interferirmos na
personalidade dos outros, nem lhes causamos o menor dano por nenhuma forma de
crueldade ou ódio. Devemos nos esforçar para aprender a amar os outros,
começando talvez por um indivíduo ou até mesmo por um animal, e deixar que esse
amor se desenvolva e se estenda numa esfera cada vez maior, até que os defeitos
contrários a ele automaticamente desapareçam. Amor gera amor, assim como ódio
gera ódio.”
(Edward Bach in “Os Remédios Florais do Dr. Bach
incluindo Cura-te a ti mesmo – uma explicação sobre a causa real e a cura das
doenças”, Ed.Pensamento: São Paulo, 1990, pp.34-35, cap.IV)
“(...)
É essa a tragédia que resulta das convenções dos tempos modernos, e é
impossível calcular as milhares de vidas bloqueadas em seu caminho, as miríades
de oportunidades desperdiçadas, a tristeza e o sofrimento causado por isso, o
incontável número de filhos que por um senso de dever cuidam de um inválido,
quando a única doença de seu pai ou de sua mãe é a avidez por atenção. Que se
reflita sobre quantos homens e mulheres foram impedidos de realizar alguma
grande obra para a humanidade devido ao fato de suas personalidades terem sido
dominadas por algum indivíduo de quem eles próprios não tiveram coragem de se
libertar; sobre as crianças que precocemente descobrem e desejam seguir sua
vocação e, por problemas circunstanciais, pela persuasão alheia e pela falta de
determinação, vão parar em algum outro ramo da vida, onde não são nem felizes
nem capazes de desenvolver sua evolução como caso contrário poderiam estar
fazendo. São só os desígnios de nossa consciência que devem dizer-nos se o
nosso dever é para com uma ou mais pessoas, como e a quem devemos servir; mas,
qualquer que seja esse dever, precisamos obedecer esta ordem com o máximo de
nossa habilidade.
Por fim, não tenhamos medo de nos
lançar na vida; estamos aqui para adquirir experiência e conhecimento, e
aprenderemos pouco, a menos que encaremos a realidade e busquemos o melhor de
nós próprios. Tal experiência pode ser adquirida em cada esquina, e as verdades
da natureza e da humanidade podem ser conquistadas tão efetivamente, ou até
mesmo mais, numa casinha de campo tanto quanto em meio ao tumulto da cidade
grande.”
(Edward Bach in “Os Remédios Florais do Dr. Bach
incluindo Cura-te a ti mesmo – uma explicação sobre a causa real e a cura das
doenças”, Ed.Pensamento: São Paulo, 1990, pp.37-38, cap.IV)
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