domingo, 6 de janeiro de 2013

ao meu neto (da série: o que há por aprender)

já não meço mais o tempo.
antigamente media os dias com uma precisão milimétrica: sabia o que estava a fazer em cada segundo, minuto, hora ou data.
agora esqueço que há tempo.
delicio-me em usufruir dele como quem bebe um bom vinho: delicada e saborosamente, sem preocupação alguma além de sorver o próprio momento.

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