não
preciso me casar
com
meus traumas.
não
preciso fazer guerra
com
a minha alma.
não
preciso crer
nos
meus medos,
não
preciso me suicidar
porque
a morte chega tarde ou cedo.
não
preciso buscar
o
que já tenho.
não
preciso me apequenar
por
saber que o que me rege é tremendo!
não
preciso querer seguranças
que
não se pode dar
nem
estar “certa”
pra
poder amar.
não
preciso de nada além
do
instante
onde
desenho o tempo da delicadeza
que
me devolve a mim
e,
no encontro com o Outro,
me
leva adiante.